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04.09.2015

Melatonina, hormônio responsável por regular seu relógio biológico

A melatonina é um hormônio produzido pela glândula pineal, situada no centro do cérebro, é conhecida há tempos por seu papel na regulação do sono e exerce uma ação fundamental no controle da fome, no acúmulo de gorduras e no consumo de energia e a variação nos níveis de melatonina ao longo do dia afeta a ingestão e o gasto de energia, o chamado balanço energético do organismo.

À medida que escurece, a pineal passa a liberar o hormônio até alcançar uma concentração máxima, inundando o corpo com melatonina, porém com o excesso de luminosidade todos sofremos com sua deficiência.

A partir desse pico, que ocorre por volta do meio da madrugada, a concentração de hormônio diminui e permanece baixa durante a manhã e à tarde – os níveis são 10 vezes menores do que à noite. No caso dos seres humanos e de outros mamíferos de atividade diurna, as concentrações mais baixas coincidem com o período de maior atividade.

É durante o dia que esses animais se alimentam – ou, ao menos, comem em maior quantidade do que à noite – e estocam mais energia do que gastam.

A energia armazenada na forma de gordura ou de estoques de açúcares durante o dia garante que o organismo continue funcionando à noite, em geral o período de descanso, quando os níveis de melatonina estão altos e o corpo passa horas em jejum.

Essa energia é usada pelo tecido adiposo marrom – um tipo de gordura que gasta energia, enquanto a gordura branca a armazena – para produzir calor e manter o corpo aquecido num período em que há pouca contração muscular (outra fonte de calor). O consumo de energia pela gordura marrom é tão elevado à noite que, no balanço geral, compensa o que havia sido estocado de dia. Como resultado, o peso praticamente não muda.

Pessoas deficientes em melatonina desenvolvem distúrbios metabólicos elevando os níveis de açúcar (glicose) e de gorduras (lipídios) no sangue se elevam mais do que o normal, o que favorece a estocagem de energia na forma de gordura no tecido adiposo branco e no fígado. Além de ter mais energia disponível para guardar, as pessoas também passam a comer mais e fora de hora, além de gastar menos energia e é por isso que quem dorme menos tende a engordar.

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